Admin On terça-feira, 19 de abril de 2011 0 Comments

Gênero: Aventura
Ano: 1994
Fabricante: Taito
História
Numa bela manhã de sol, George Jetson está prestes a sair de casa para mais um dia de rotina, até que seu amigo Capitão Zoom aparece e lhe diz que Zora, a líder dos SPREE (Space Pirates Revelling in Evil Enterprises) – algo como Organização dos Piratas do Espaço em Negócios do Mal (eu lá sei o que djabo é revelling) está planejando invadir o sistema solar e tomar todos seus recursos. Fraco por ter usado todas as suas forças, Capitão Zoom pede para George dar um jeito na bagaça (e eu pensando que o cara so lutava pra nao perder o emprego, agora ele tem que salvar o sistema solar) e para isso entrega a ele seu Precipitador Pneumo Osmótico (também conhecido por nós terráqueos como aspirador de pó).

O Jogo
Para salvar a galáxia e derrotar a maléfica Zora, você terá que passar por nove fases e enfrentar mais de 20 tipos de inimigos. Ao fim de cada fase, você enfrenta um chefão para poder passar ao próximo nível. As “vidas” de George são contadas por coraçõeszinhos no topo da dela. Caso você seja atingido por algum inimigo, o George faz uma pose meio homossexual e um coraçãozinho emo vai embora, mas depois você pode recuperar no meio da fase.

Vemos também o lado fast-food do jogo. Sempre que descer a siputada nos inimigos com um dos vários blocos que ficam espalhados pela fase e que podem ser aspirados, você recebe de 0800 um sanduiche, um refrigerante, batata frita… enfim, que aumentam seu score no jogo. Também vale “sugar” os inimigos com o aspirador super potente tabajara e arremesá-los contra as paredes pare receber o seu lanchinho.

Gráficos
Os gráficos são bastante simples, porém muito bonitos, coloridos e fiéis ao desenho. Os cenários são meio repetitivos e só mudam mesmo os obstáculos, que vão de rampas a engrenagens que adoram empatar o seu caminho. Fora isso, o background é o mesmo, já que o jogo se dá dentro da espaçonave da dita vilã. Apesar disso, você ainda passa pelo jardim da nave, pela sala de máquinas e coisas do tipo. Não é nada que você diga: “nossa, que gráfico lindo, fuderoso!”, mas dá pro gasto, afinal de contas, é um jogo simples.

Dificuldade
A dificuldade mesmo é aprender a escalar as fases com o danado do aspirador e aprender a usar uma alavana pela primeira vez no jogo. Ainda tem umas armadilhas que são chatas pra cacete e que você acaba criando abuso de tanto tentar passar por elas. A dificuldade nas fases também é crescente. A cada fase, aparecem uns inimigos novos cada mais “espertos”, e chatos.

Jogabilidade
Não é o ponto forte do jogo. Como falei, o difícil é aprender a escalar aas fases como um macaco de aspirador de pó. No início voê pode querer tentar utilizar Y + B para fazer o combo nas escalações (Y suga, B pula), mas acaba descobrindo que o A faz esse serviço pra você. Confesso que demorei pra aprender a usar essa bixiga, mas acabou que facilitou bastante. O bonequinho é meio lerdo, mas tem a opção de correr (L ou R) e ele sai maluco no meio do cenário até você soltar os botões, ou até ele bater com a cara na parede. Uma coisa que eu gostei foi a identificação da pressão que você aplica ao botão do pulo – se você segurar com tudo, ele vai pular o máximo, se der só um toquinho, ele só levanta o pé. Mas mesmo assim, você ainda vai se estressar tentando atingir pequenos pontos do cenário.

Finalizando
O jogo é bem simples e tem muitos bugs bobos que poderiam ter sido evitados. Não raro você verá inimigos presos entre paredes porque você os sugou para lá sem querer ao tentar se prender a uma parede. Em algumas fases enquanto você vai escalando, a tela abaixo vai se tornando em um precipício – não raramente você morrerá por ter caido no lugar de onde você veio, mas como a tela acompanhou o avanço, ali se tornou um ponto mortal para você (OMG!).

O jogo compensa mais se for apenas para passar tempo mesmo, pois acaba se tornando enfadonho e chato. Somente quem é fã de desenhos e principalmente dos Jetsons é que realmente vai gostar de ver o George se dipindurando por paredes com um aspirador de pó do futuro ou fazendo poses homossexuais quando derrota um gorila, é atingido por algum inimigo ou quando “morre”.


Créditos Review: Sérgio Oliveira

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